quarta-feira, 31 de julho de 2013

Arterapia=Criatividade!

 ARTERAPIA aliada à CRIATIVIDADE

Atualmente, estamos seduzidos pelos atrativos tecnológicos adquiridos para o lazer doméstico, encantando os adultos e “hipnotizando” as crianças; estas, por sua vez, adotam esses “brinquedinhos eletrônicos” como sendo, muitas vezes, a única alternativa de divertimento, que as fazem alterar sua forma de brincar através de jogos eletrônicos, computadores, ipad, entre outros, sem precisar exercitar sua capacidade criativa. Assim, com o passar dos anos a criatividade acaba sendo inibida e, às vezes, não reconhecida pelo sujeito.

Nos mais variados momentos da vida, precisamos fazer uso da nossa capacidade criativa, seja na infância para criar a melhor forma de brincar ou na fase adulta para buscar soluções aos mais variados problemas que surgem no cotidiano.

A arteterapia, apoiada nas suas mais variadas possibilidades do fazer criativo, implica ser
 libertadora, transformadora. 

No decorrer de oficinas arte-terapêuticas realizadas por especialistas  com crianças nas escolas, foi comprovado que a arteterapia na prática  propicia o desenvolvimento da criatividade e favorece o “[...] autoconhecimento, percepção, aumento da autoestima, liberação de emoções, entendimento de problemas e transformação pessoal”. (FINIMUNDI, 2008, p. 28).

Nos primeiros contatos, observava-se  que nas oficinas arte-terapêuticas era comum ouvir dos alunos: “eu não sei fazer isso!”, “eu não consigo!”. O desafio dos arteterapeutas era de mostrar a eles de que “Sim! Que ELES  conseguiriam!”, que o fruto da criatividade deles era único e pessoal, e que iriam realizar de acordo com a própria capacidade.Reforçavam o combinado: o resultado da produção não visava  agradar ao outro, colega ou a professora; o objetivo único era criar, se permitir criar, dar asas a imaginação, como na Aquarela de Toquinho:
Alguns davam uma “espiadinha” na produção do colega, como forma de tentar copiar a ideia, achando-se, em um primeiro momento, incapaz de produzir sozinho, um efeito do comodismo que temos em receber as informações prontas. É mais fácil conhecer uma história assistindo ao filme do que ler o livro, não é mesmo?
Percebeu-se que  no momento em que os alunos se depara- vam com suas próprias criações, eles  se sentiam mais seguros e capazes de realizações. 

Era notável a evolução nos trabalhos, a utilização e a escolha das cores, a firmeza dos traços, os mais variados símbolos que emergiam e, ao final de cada criação, a conclusão de quecriar era prazeroso e também divertido. 


Por fim, senhores pais e professores, o segredo é estimular, incentivar e elogiar, pois é justamente através da liberação do potencial criativo, de sua expressão e da reflexão acerca de suas próprias produções que se constrói o caminho da autodescoberta e da autorrealização do sujeito. (COUTINHO, 2007).

Fonte:
Adaptação do texto de Vanessa Coutinho (2007, p. 38)

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